Mais um blog de poemas?

A poesia como arte, objetiva o quebrar das correntes dos formalismos técnicos e acadêmicos que nossas profissões nos impõem, tornando a leitura poética, uma viagem ao éden do pensamento humano e dos prazeres para saciar a fome literária.

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O criticismo Kantiano

Bom dia leitores!!

Nós vivemos numa sociedade crítica, e isso é tão real quão receber um prego no olho! Desculpem a comparação digna de filme de horror, mas cada passo evolutivo que a humanidade palmilha para chegar à sua escatológica resposta, percebemos que nos tornamos mais ácidos, do que o suco gástrico do estômago de um urubu.
O desenvolvimento de aptidões e habilidades intelectuais de alguns indivíduos, aliados à anos de estudo, credenciaram-lhes a emitir todo tipo de julgamento sobre determinada obra, pois seu intelecto apurado e sua bagagem de diplomas, estenderam o tapete da credibilidade para realizar tal tarefa. Compreendo que esse trabalho, nos dias atuais não é nada fácil, devido ao um senso discordante que contamina os círculos tanto acadêmicos, como profissionais e familiares.
Isso acontece devido à repulsa que alguns críticos tem em analisar novos trabalhos, novos autores, novas obras, com um olhar mais “criterioso” sobre os neófitos.
Ainda temos um certo senso nostálgico, que debilita nossa abertura crítica para a digestão de novo conteúdo, e principalmente de novos autores.
A nós, os neófitos, cabe a sensibilidade de receber as críticas, sejam elas positivas e negativas e lapidá-las, transformando os espinhos em obras de arte.
Boa leitura!

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Interlocução

Dizes que minha semântica é ruim
Mas não te ocupas da própria língua
Professas que uso muitas mesóclises
Mas...explicardes...que nada! Me deixas a míngua!!

Aturde-me com rebuscadas acusações
Contribui para minha derrocada
Fere-me com teu dedo em riste
Dilacera-me com teu olhar de navalha.

Depois afaga-me o ego dizendo calamidades
Teu mar de fofocas é quase um compêndio
A única verdade que se prostra ao meu lado
É que tu almejas um oceano de silêncio.

Por: Mauricio Legionario Soares







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