Mais um blog de poemas?

A poesia como arte, objetiva o quebrar das correntes dos formalismos técnicos e acadêmicos que nossas profissões nos impõem, tornando a leitura poética, uma viagem ao éden do pensamento humano e dos prazeres para saciar a fome literária.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Silenciados

Pois é senhores, o amor e seus derivados e adjetivos, ainda continuam a atormentar a  alma dos poetas de plantão. Esse sentimento, cuja cura talvez não encontremos nunca, continuar a gerar páginas e mais páginas exacerbadas de aleatoriedades cientifistas, mas que não ajudaram em nada a solucionar o grande mistério do universo: as mulheres!!!

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Silenciados

Se não falas comigo mais
Um vazio de universo implode
Se não me tocas como antes
A precessão de um túmulo eclode.

A quentura de tua mão
Quando me abres a porta
Contrasta com meus músculos
Quando a imagem não mais importa.

Quando a tenra felicidade
Que do lago de lágrimas brota
Traz o vento corrente uma luz
Que o alívio de te amar implora.

Mas, se um verbo de tua boca
Meu ouvido captar a esmo
Se um atrito amigo de tua derme
Minha cútis, apreciar a contento
Prometo calar toda a maldade
E fundir tua alma a mim mesmo.

Por: Mauricio Legionario Soares




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