Mais um blog de poemas?

A poesia como arte, objetiva o quebrar das correntes dos formalismos técnicos e acadêmicos que nossas profissões nos impõem, tornando a leitura poética, uma viagem ao éden do pensamento humano e dos prazeres para saciar a fome literária.

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Astro - rei

Bom dia leitores!!!

Os fatores abióticos que cercam esse "mundão de Deus", são temas recorrentes de versos, prosas, teses, crônicas e o que vier a cabeça dos escritores de plantão. Além dos quatro elementos naturais, a chuva, o vento, os animais, as plantas, as estações do ano e até os planetas se tornam inspiração para os pensadores anônimos e conhecidos.
Aqui, vocês irão conferir uma pequena homenagem ao nosso primeiro Deus...sim ele mesmo: o Sol, que nas primeiras civilizações foi cultuado como tal, e até hoje é reverenciado por grande parte da comunidade humana.
Os motivos?
Essa usina nuclear a céu aberto, converte 600 milhões de toneladas de hidrogênio, em 595 milhões de toneladas de hélio, gerando o calor necessário para que o planeta verde não se transforme num gigante túmulo gelado. Fora as interações químicas e físicas que estruturam nosso amado planeta, esse astro brilhante torna nosso dia mais bonito, propiciando assim os amores que são narrados e vivenciados sob a benção do astro celeste.

Um abraço à todos!

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Astro-rei

Por: Mauricio Legionario Soares

O olho do Deus-Rá
Veio beijar minha janela
A caldeira do Grande Hélios
Aquecendo as ancas de Amélia
Devotando seu brilho à ruiva erva.

Usina nuclear do firmamento
Declarado patrimônio do Universo
A ti, a mãe terra gera o fruto matinal
Germina os filhos de seus elementos
Inunda a terra de umidade pluvial.

Trabalhando em ritmo síncrono
Convertendo e fundindo em superlativo
Fábrica de moléculas inconstantes
Aqui em Gaya, sua falta traz a morte
Em demasia, tira o sustento dos retirantes.

Adoramos te citar em nossos versos
Combinamos seu nome à exaustão
Pois tu une os desejosos de calor
Molha os corpos dos amantes em verão
Calcina a terra, no lado oposto do amor
E envereda pela fresta da paixão.





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