Quero começar publicando nesse início de semana, alguns pensamentos que carinhosamente apelidei de : "Pílula Poética". Em pesquisas que realizei recentemente, não consegui encontrar, quem foi o precursor desse "movimento poético", nem quem nomeou esse movimento.
O autor dessa manifestação literária (se é que existe um), encontra-se em distinto anonimato, pois pode ter sido qualquer poeta neófito, pode ter sido você, ou até mesmo esse seu locutor. Aliás não podemos nem declarar oficialmente se esse é um movimento solidificado e ratificado, pois como sabemos, tudo nesse país, antes de ser considerado alguma coisa, tem que ter o embasamento dos acadêmicos de plantão.
A estrutura desse movimento é simples: Uma frase com cunho: moral, ético, religioso, político, social, ambiental, romântico, etc... redigida e associada à uma imagem, cujo impacto no leitor, o leve à uma profunda reflexão sobre o tema escolhido.
Pode ser executada em via de mão-dupla, ou seja: o poeta acha uma imagem na internet ou em qualquer outro tipo de fonte eletrônica e impressa e faz uma frase impactante sobre essa imagem, que também deve ser impactante. Em outro caso, o poeta pode ter uma frase sua já elaborada anteriormente, e consegue fisgar uma imagem impactante, de qualquer meio de comunicação já citado anteriormente, e anexá-lo à sua frase.
O leitor agora pode estar se perguntando: Mas já não vi isso em várias redes sociais; uma foto de algum fato ou personagem histórico, com uma frase emblemática ao fundo, querendo imputar no leitor um senso moralista e/ou motivacional?
Aí é que está a diferença! A pílula poética, por não ser um movimento com regras práticas, e como eu disse, se é que é um movimento...não pretende resgatar fatos ou personagens históricos, e sim associar imagens impactantes, com frases criadas, à partir da criatividade à elas associadas.
Nosso cérebro geralmente, faz uma associação com essa imagem, criando no leitor, uma ponte entre o concretismo das palavras redigidas, com o abstracionismo da imagem retratada.
Boa viagem à todos!
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